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Data referência 19/05/2024

Você é um gnóstico evangélico?

Autor: Daniel Gardner

DEUS CRIOU O MUNDO 

     Entretanto, segundo o relato de Gênesis, Deus criou tanto a matéria quanto a carnalidade (no sentido que somos seres carnais). Não foi o pecado que deu a Adão e Eva a capacidade de curtir a variedade de alimentos, se alegrar com os tons do pôr-do-sol, chorar de rir de alguma brincadeira boba, sentirem românticos ou apaixonados, ou curtirem uma praia e tomar água de coco. Não foi a nossa natureza caída que criou os desejos sexuais, a apreciação de uma boa sobremesa ou a alegria explosiva quando nosso time ganha o campeonato. Cada detalhe foi desenhado pelo Criador. O pecado pode distorcer a criação divina, mas falta-lhe a capacidade de criar algo do nada.

A REDENÇÃO RECRIA O MUNDO 

     A mensagem do Evangelho promete um novo céu e uma nova terra. Mas isto não quer dizer que todas as consequências da redenção são meramente futuras. Em todas as épocas da história, se vê as bênçãos da salvação: homens amando o próximo, servindo os pobres, sendo honestos, corajosos e fiéis. Uma vida transformada pelo Evangelho deve sim tocar outras vidas.

JESUS CRISTO FOI UM HOMEM PERFEITO 

     Jesus Cristo não foi menos humano do que nós. Na verdade, Ele foi o homem mais perfeito a existir, já que sua humanidade não sofreu a corrupção do pecado. Sua perfeição não consistia em anular sua humanidade e sim em expressar perfeição de forma tangível. O apóstolo João combate a visão gnóstica quando afirma: O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida […] Sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos… (1 João 1.1,3) Cristo pode rir de piadas, comemorar o casamento de amigos, torcer por um time esportivo com pureza, da mesma forma que nós faremos na nova terra.

SOMOS SANTOS MUNDANOS

     Os puritanos do século 17 foram chamados de santos mundanos, isto é: viviam no mundo sem participar do mundanismo. Não ignoravam seus contextos; antes, aplicavam os princípios bíblicos em todo aspecto da sua vivência. Longe de serem caracterizações estoicas, chatas e desligadas da realidade, foram homens e mulheres alegres, sinceros e festivos.   Entenderam, corretamente, que Cristo não veio nos salvar da nossa humanidade e sim da nossa incapacidade de glorificar Aquele que nos fez humanos.