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Data referência 03/09/2023

Magnificat (parte 2)

Autor: Helcias, Pr.

     Analisando ainda este cântico de Maria que mereceu o registro sagrado do evangelista Lucas, temos a observar que Maria passa de si mesma para o próximo. Na devocional passada, comentamos sobre o que ela declara sobre si mesma, focando sua humildade diante do Todo-Poderoso. Na segunda parte do seu cântico ela  então expressa-se em relação aos demais. O seu cântico não está centrado em si mesma, mas é ela, Deus e os demais. Expressões como sobre os que o temem (v. 50), dissipou os que eram soberbos (v. 51), depôs dos tronos os poderosos, e elevou os humildes (v. 52),  aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos (v. 53) e auxiliou a Israel seu servo (v. 54), tiram o cântico e a adoração da esfera meramente pessoal e o transportam para o coletivo. Sai do eu simplesmente e o trás para o nós e eles.

     É lamentável que em nossas igrejas haja hoje tantas divisões e que o louvor esteja centrado no adorador e não no adorado. É culto jovem, é culto  feminino, culto masculino e outros tantos, que acaba por se perder o pensamento divino de um só corpo que vive trabalha e adora a Deus em unidade.

     O exemplo que nos deixa esta grande serva de Deus não pode ser esquecido. Ela tinha em seu ventre o Rei dos reis, mas não lhe fugira a certeza de era Ele o salvador não somente seu, mas de todos os que nEle confiassem. A humildade era a característica maior desta serva. Por isso foi exaltada. Por isso é bendita entre as mulheres.  Engrandecido seja Deus!

     Na próxima edição, falaremos do Benedictus de Zacarias. Até lá!